FIM DA GREVE: Governo e sindicato firmam acordo para o fim da greve dos professores; Veja vídeo do presidente do sindicato do Sinproesemma, Raimundo Oliveira...
Na tarde desta
quinta-feira (30), o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado
da Educação e da Procuradoria Geral do Estado (PGE), e o Sindicato dos
Trabalhadores em Educação (Sinproesemma) firmaram acordo para implantação da
última proposta apresentada à categoria de reajuste salarial de 11% e outros
ganhos para os educadores do Magistério da Educação Básica. A reunião para o
acordo que põe fim ao movimento grevista foi realizada na sede da Seduc.
Participaram
do ato, o Subsecretário de Educação, Anderson Lindoso, representando o
vice-governador e secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, o
procurador-geral adjunto para assuntos institucionais da PGE, Bruno Tomé
Fonseca, e o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, na presença das
assessorias jurídicas dos órgãos presentes e do sindicato.
O
acordo prevê o reajuste de 11% a ser pago em duas parcelas: uma retroativo a
janeiro e a outra no mês de julho; a implantação das titulações e progressões
na carreira docente; auditoria na folha de pagamento da Secretaria de Estado da
Educação (Seduc) e eleição para gestor escolar, que correspondem a pleitos da
categoria. Além da manutenção da mesa de diálogo e negociação entre governo e
sindicato.
“O
sindicato aceitou a proposta feita pelo Governo do Estado de 11%. Nós já
estamos encaminhando agora esse acordo ao Tribunal de Justiça para que seja
homologado. Demos fim, de vez, a esse impasse nesse momento, mas continuaremos
a debater os demais pontos de valorização profissional. Notadamente, porque o
debate entre governo e sindicato tem que ser permanente para que a gente possa
garantir a qualidade da aprendizagem em nosso estado”, pontuou Anderson
Lindoso.
O
subscretário da Seduc também fez um apelo aos professores para que retornem o
mais breve às salas de aulas. “Fazemos um apelo aos docentes para que retornem
e a Seduc irá trabalhar para repor os dias sem aulas e garantir aos estudantes
os 200 dias letivos e a qualidade que buscamos para os bons resultados na
aprendizagem e avaliações e eles possam seguir o seu futuro”, enfatizou.
“A
PGE tem a incumbência de fazer justamente a elaboração jurídica desse acordo
para que, com segurança jurídica e parcimônia, finalize essa greve para que
realmente haja o retorno e a continuidade do serviço público mais importante,
que é educação dos nossos jovens”, explicou o procurador-geral adjunto da PGE,
Bruno Tomé Fonseca.
O
presidente do sindicato, Raimundo Oliveira, explicou sobre a decisão de
encerrar o movimento paredista e o acordo com o governo “A direção do sindicato
tomou essa decisão de obedecer uma determinação do Tribunal de Justiça no
tocante à ilegalidade da greve e, nesse sentido, nós resgatamos a proposta
colocada junto ao Ministério Público e assim encaminhamos pelo encerramento da
greve dos trabalhadores em educação, mas sem deixar de fazer o debate de outros
pontos importantes, principalmente com permanência dessa mesa de negociação
intermediada pelo Ministério Público”, realçou.
Sobre
o retorno às salas de aula, disparou: “Como trabalhador da educação, é
necessário que prestemos os nossos serviços para assim termos uma educação
pública de qualidade para os maranhenses, sem perder de vista a luta pela
dignidade, pela valorização salarial de todos nós, trabalhadores em educação do
Estado do Maranhão”, finalizou Oliveira.
Veja o vídeo do presidente do sindicato, Raimundo Oliveira:
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